Consequências Indesejadas

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Consequências Indesejadas
Tony Cooke

Unintended ConsequencesO seguinte ensinamento é parte de uma aula que dei, nesse ano, em uma mesa-redonda sobre liderança com Gerald Brooks. Ele e eu temos feito encontros como esse por anos. Em 2018, conduzimos tais encontros no Texas, Washington, Flórida, Novo México, Geórgia, Califórnia, Canadá (Toronto) e Massachusetts. Em 2019, faremos outro circuito.

As pessoas amam previsibilidade. Gosto de saber que, se fizer tal coisa, obterei determinado resultado. Isaac Newton abordou tal fato em suas leis quando determinou que, “Para toda ação, há uma reação”. Em outras palavras, se eu pegar uma bola de borracha e quicá-la, ela voltará com uma velocidade simular. Espiritualmente falando, a Bíblia aborda sobre a lei da semeadura e da colheita: “Tudo aquilo que o homem semear, ele também colherá”.

Infelizmente, especialmente em curto prazo, as leis da interação humana não são tão previsíveis como as leis da física. Variáveis, como as circunstâncias e a vontade das pessoas, entram na equação, e nós nem sempre achamos nossos relacionamentos com pessoas tão previsíveis quanto gostaríamos. Considere essas passagens escritas por Davi e Paulo, indicando que os resultados nem sempre são consistentes com o que é semeado:

Salmos 109:4-5 (NTLH)
“Eles me acusam, embora eu os ame e tenha orado por eles. Eles pagam o bem com o mal e o amor, com o ódio”.

2 Coríntios 12:15 (NTLH)
“Vou ficar contente em gastar tudo o que tenho e até a mim mesmo para ajudá-los. Será que vocês me amarão só porque eu os amo tanto?”

Em ambos casos, Davi e Paulo semearam boas coisas em pessoas, mas em um momento imediatamente posterior, eles receberam hostilidade ou indiferença como resposta aos seus atos de bondade. Isso não quer dizer que eles não colheram maravilhosos benefícios por causa de seus atos; porém, inicialmente, eles receberam o oposto.

Deus é previsível – Ele é consistente. Tiago falou sobre Deus, “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tiago 1:17, ARA). Sua fidelidade e Sua consistência trazem grande esperança àquele que crê, e essas são as bases para uma fé firme. Uma das Escrituras mais amadas na Bíblia é, “para Deus todas as coisas são possíveis” (Mateus 19:26, KJA). Enquanto é ótimo manter uma atitude positiva de fé, também é importante entendermos que Jesus não somente disse, “todas as coisas são possíveis”. Ele disse, “paraDeus todas as coisas são possíveis”. Essa é uma observação importante.

Em contraste com a previsibilidade exposta em Mateus 19:26, alguns têm notado a aparente imprevisibilidade apresentada em Romanos 12:18. Nessa passagem, Paulo escreve, “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens”. Alguns podem ler ambas passagens e argumentar que há uma contradição na Bíblia. Eles podem declarar, “Jesus disse que todas as coisas são possíveis, mas Paulo O contradisse. Paulo disse, ‘Sepossível…’” Não, não há contradição entre Jesus e Paulo. Eles estavam falando de situações distintas. Jesus estava falando a respeito de nosso relacionamento com Deus, e Paulo estava falando sobre nosso relacionamento com pessoas.

Por causa desse fator imprevisibilidade com pessoas, por vezes, podemos ser pegos de surpresa quando alguma situação envolvendo um relacionamento ou uma comunicação não ocorre de forma esperada. Pegando emprestado um exemplo do baseball, algumas vezes, devemos lidar com uma tacada ruim ou estar preparados para acertar uma bola curva. Por exemplo, quando entrei no ministério, no começo dos anos 80, um senhor apresentou o seguinte questionamento: “Um amigo e eu estávamos tendo uma discussão a respeito do que acontece quando um cristão comete suicídio – você acha que a pessoa pode ir para o céu em uma situação como essa?”

Assumindo que essa era uma pergunta direta, eu compartilhei alguns pensamentos com ele, enfatizando a compaixão de Deus. Eu me referi ao fato de que uma pessoa que comete suicídio pode estar lidando com uma doença mental ou estar debaixo de tanta pressão que não consegue pensar de forma correta; tal pessoa pode fazer coisas que, em um estado plenamente lúcido, não faria. Eu compartilhei minha opinião de que Deus seria compassivo nesses tipos de casos.

Era tarde demais quando eu percebi que tal questionamento não havia sido sem pretensão. Ao contrário, aquele senhor estava seriamente contemplando suicídio e tirou sua vida logo após nossa conversa. Foi uma dolorosa lição perceber a realidade e a significância das consequências indesejadas. Abaixo, estão alguns pontos que precisamos entender a respeito das consequências indesejadas.

1. Consequências Indesejadas são Inevitáveis

Pessoas irão interpretá-lo de forma errada (inocentemente) e, algumas vezes irão deturpá-lo de forma maliciosa. Vivemos em um mundo imperfeito, e, algumas vezes, as pessoas possuem pontos cegos, filtros e suposições tanto em dar como em receber comunicação. Moisés experimentou isso quando foi em defesa de um escravo israelita que havia sido maltratado.

Você deve se lembrar que Moisés defendeu o israelita e matou o egípcio que o estava abusando. A Bíblia diz que, “Moisés pensava que os israelitas entenderiam que Deus ia libertá-los por meio dele, mas eles não entenderam” (Atos 7:25, NTLH). Com que frequência entramos em problemas por causa do que falamos ou do que fazemos, assumindo que outros entenderão ou até apreciarão nossos esforços, mas isso não acontece?

Paulo também foi mal interpretado, mas nem sempre de forma inocente. Ele escreveu em Romanos 3:8 (NTLH), “Então por que não dizer: ‘Façamos o mal para que desse mal venha o bem’? Na verdade, alguns têm me caluniado, dizendo que eu afirmo isso. Porém eles serão condenados como merecem”. Certos indivíduos estavam distorcendo os ensinamentos de Paulo a respeito da graça e estavam deturpando de forma grosseira o que Paulo estava genuinamente comunicando. Tal distorção foi uma consequência indesejada de seu ensinamento sobre a graça de Deus.

Consequências indesejadas também resultaram de coisas que Jesus disse. Em uma conversa após Sua ressureição, Pedro fez uma pergunta a Jesus a respeito do futuro de João. Realmente o assunto não era da conta de Pedro, mas a resposta de Jesus, por décadas, provocou um mal-entendido.

João 21:22-23 (NTLH)
“Respondeu-lhe Jesus: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me. Então, se tornou corrente entre os irmãos o dito de que aquele discípulo não morreria. Ora, Jesus não dissera que tal discípulo não morreria, mas: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?”

Não importa o quanto alguém tem a intenção de comunicar a verdade, o importante é entender que, se houve mal-entendidos e consequências indesejadas de coisas que Moisés, Paulo e Jesus disseram, é improvável que você passe por sua vida sem ser mal compreendido também.

2. Boas Intenções não são Suficientes

Stephen Covey disse sabiamente: “Nós julgamos a nós mesmos por nossas intenções e julgamos os outros por seus comportamentos”. Um pastor amigo meu conversou com um de seus funcionários, sobre a qualidade deficiente de sua performance no trabalho. Ao invés de concordar que seu desempenho estava abaixo do esperado e de fazer os ajustes necessários, o funcionário desviou do ponto, dizendo: “Mas, pastor, você conhece o meu coração”.

Boas intenções não podem ser usadas como desculpa para um desempenho precário. Imagine levar seu carro para o conserto e, quando o mecânico o termina, o problema não somente está lá como está pior. Se você falar com o mecânico sobre o problema, você não gostaria que ele respondesse, “Mas eu tive boas intenções”. Você gostaria que ele consertasse o carro! Warren Bennis fala sobre a importância de “traduzirmos intenções em realidade e sustentá-las”. Boas intenções não são suficientes.

3. Aprenda com as Experiências de Outros

Há duas formas de se aprender com os erros. Você pode (a) aprender com seus próprios erros, ou (b) pode aprender com os erros de outras pessoas. Enquanto todos cometemos erros ao longo da vida, descobri que é menos doloroso aprender o máximo que posso com os erros de outros. Não me deleito com infortúnios alheios, mas não há a necessidade de nós dois cometermos os mesmos erros. Faço questão de ouvir as histórias de outras pessoas e aprender com o que deu certo e com o que deu errado.

Em muitos casos, um individuo possui boas intenções, mas aquela “tacada ruim” acontece. Por exemplo, um pastor desejava ajudar um casal jovem e necessitado; então, ele emprestou uma certa quantia de dinheiro a eles. Quando não puderam (ou não quiseram) pagá-lo de volta, eles pararam de ir à igreja. O pastor percebeu que suas boas intenções e boas ações resultaram no distanciamento daquele casal da igreja.

Em outra ocasião, um pastor se envolveu em um intenso aconselhamento matrimonial com um casal de sua igreja. No calor das conversas, algumas informações muito sensíveis foram comunicadas. Apesar daquele casal ter tido o casamento restaurado, eles ficaram envergonhados com o fato do pastor saber alguns de seus segredos mais profundos e secretos. Sempre que viam o pastor, aquele casal ficava desconfortável, parando de ir à igreja como resultado. Mais tarde, o pastor percebeu que teria sido melhor se, ao perceber a gravidade da situação, ter referido o casal a um conselheiro cristão profissional.

4. Crie um processo para minimizar as consequências indesejadas

Isso significa que você deve cuidadosamente considerar as consequências iniciais, mas também o que pode acontecer a longo prazo – as “camadas” ou as “gerações” de consequências que resultarão de certas decisões ou ações. Um pastor compartilhou comigo um processo que eles fazem quando estão pensando em mudar algo. Parte do processo, ele disse, é se perguntar, “Quais serão as consequências indesejadas se fizermos tal modificação?”

Não esperamos ser oniscientes, mas podemos pensar e orar pelas decisões antes de as tomarmos. Podemos obter conselhos sábios e considerar não somente benefícios a curto prazo, mas também as ramificações a longo prazo de nossas decisões. Devemos, pelo menos, desejar não perder o que poderia ter sido facilmente previsto, consequências indesejadas de nossas decisões e ações.

Por fim, o encorajo a não ser paralisado por medo de uma consequência indesejada, a ponto de não agir. Eclesiastes 11:4 (NTLH) aborda que, “Quem fica esperando que o vento mude e que o tempo fique bom nunca plantará, nem colherá nada”. Na vida, poucas decisões são 100% livres de risco. Se você tentar evitar cada consequência indesejada de sua vida, nunca fará nada. Deus te abençoará à medida que caminhar em sabedoria e ousadia em sua vida.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

ENGENDERED: What Was God Thinking? by Patsy Cameneti

For many years, I’ve had the privilege of teaching the subject of marriage and family, a topic I believe is very close to the heart of God. The Bible schools where I taught were in different countries with different traditions and cultures regarding the subject, so I prayerfully asked the Lord to help me represent His thoughts and ways and not just the culture I was most familiar with or my personal experience. … read more

Lacking Nothing by Lisa Cooke

Life provides us with many opportunities to choose to let patience, endurance, perseverance have their perfect work. Probably we will get the chance daily to practice our patience in small and large situations. Lately when one of those circumstances pops up in my life, I will make my declaration that I love letting patience have its perfect work … read more

Getting the ‘Dys’ Out of Our Function

Dysfunction has become a popular buzzword in our society. Some hear the word and think of a medical abnormality—some organ or body part is not working correctly. Others think of an unhealthy family situation where trust and peace have been badly eroded. Yet others hear dysfunction and think of a business or government setting where communication is poor and incompetency abounds. God himself is a God who functions. In my book, Your Place on God’s Dream Team, I share that the Father plans, the Son performs, and the Spirit perfects. … read more

2019 Focus

What do you, as a pastor, see yourself focusing on in 2019? Are there areas of personal growth, staff development, or overall church goals that you have in your heart? What do you want to see happen in this coming year in your life, in your church emphases, and in the lives of those you lead?

Consolo ao Ferido

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Consolo ao Ferido
Tony Cooke

Help for the HurtingRecentemente, eu falei para a congregação do pastor Terry Roberts, perto de St. Louis, Missouri. Ele me pediu para ensinar a respeito do luto, e, depois, foram lançados alguns grupos para auxiliar pessoas nesse processo. Foi bom voltar atrás e revisitar alguns materiais do meu livro, Vida após a Morte: Redescobrindo a Vida após a Morte de um Ente Querido. Não somente aqueles que estão de luto precisam de conforto, mas os crentes também necessitam de sabedoria e de graça para ministrar conforto a outros.

A realidade é que (1) Deus é bom e (2) vivemos em um mundo caído com muita dor. Deus não é a fonte de nossas dores, mas é a fonte do nosso conforto. Por mais que queiramos ser pessoas positivas e “permanecer do lado da vitória”, há muito a ser dito sobre a consciência da nossa necessidade de receber conforto e de sermos consoladores. O pastor e evangelista britânico F. B. Meyer falou, “se eu tivesse meu ministério novamente, dedicaria muito mais tempo ao ministério de conforto e encorajamento”.

Salomão comenta, “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria” (Eclesiastes 3:1, 4). Paulo ecoa esse pensamento e indica qual deve ser nossa resposta quando amigos enfrentam as diversas estações da vida. Ele escreveu, “Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram” (Romanos 12:15). Jesus disse, “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados” (Mateus 5:4). Jesus inclusive chamou o Espírito Santo, Aquele que estaria ao nosso lado, o Confortador – “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Ajudador, a fim de esteja para sempre convosco” (João 14:16).

Uma coisa que eu tenho observado ao longo desses anos trabalhando com pessoas é que cada um se comporta de uma forma diferente quando se trata de lidar com a perda. É injusto comparar experiências e esperar que todos lidem com suas perdas da mesma forma. Paulo parecia ser o tipo de pessoa que sentia as coisas de forma bem profunda. Paulo falou que, se seu amigo e companheiro de trabalho, Epafrodito tivesse morrido, ele teria “tristeza sobre tristeza” (Filipenses 2:27).

Outros no Novo Testamento também expressaram profunda emoção. Em Atos 8:2, lemos que, “Alguns homens piedosos sepultaram Estevão e fizeram grande pranto sobre ele”. Paulo falou para os Corintos, “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda a consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus” (2 Coríntios 1:3-4).

A maioria das pessoas quer confortar as outras, mas normalmente elas falham em saber como fazer isso. Quando pessoas ouvem que alguém está passando por um processo de perda, elas tendem a fazer uma das duas coisas: (a) Retiram-se de perto da pessoa que está sofrendo por causa de suas próprias inseguranças e de falta de confiança, ou (b) Começam a falar uma série de clichês e chavões, sentindo a necessidade de compartilhar suas próprias experiências pessoas (“Eu sei exatamente como você se sente pois eu passei por uma perda…”). No momento certo, compartilhar sua experiência com outro pode ser útil, mas maior ênfase deve ser colocada na empatia e no ato de ouvir, especialmente no começo do processo. Joe Bayly compartilhou o seguinte:

Sensibilidade mediante o luto deve nos tornar mais calados, mais ouvintes… Eu me sentia contorcido pela dor. Alguém veio e falou para mim sobre Deus, sobre o porquê disso ter acontecido, sobre a esperança para além da sepultura. Essa pessoa falava continuamente; falava sobre coisas que eu sabia que eram verdades. Eu estava indiferente, desejando que ela fosse embora. E, finalmente, ela foi. Outro veio e se sentou ao meu lado por uma hora ou mais, ouviu quando eu falei algo, respondeu-me brevemente, orou e foi embora. Eu estava movido. Odiei vê-lo ir embora.

O livro de Jó é o mais mal-entendido e mal interpretado livro de toda a Bíblia. Jó experimentou uma perda horrível e insondável. Seus dez filhos morreram. Muitos de seus empregados foram mortos e seu império econômico entrou em colapso. Sua saúde se deteriorou terrivelmente e o único “encorajamento” que recebeu de sua esposa foi que ele amaldiçoasse Deus e morresse (Jó 2:8). Três amigos vieram reconfortá-lo e, de primeira, eles fizeram um trabalho muito bom (Jó 2:11-13):

Ouvindo, pois, três amigos de Jó todo este mal que lhe sobreviera, chegaram, cada um do seu lugar… e combinaram de ir juntamente condoer-se dele e consolá-lo. Levantando eles de longe os olhos e não o reconhecendo, ergueram a voz e choraram; e cada um, rasgando o seu manto, lançava pó ao ar sobre a cabeça. Sentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, pois viam que a dor era muito grande.

Você tem que admirar as intenções e a resposta inicial desses três amigos. Eles vieram de longe para estar com Jó e deram a ele o que, hoje, se chama “ministério da presença”. Eles estavam com ele. É importante lembrar que a pessoa a quem você dá suporte durante a crise provavelmente não se lembrará do que você disse, mas ela nunca se esquecerá de como você a fez se sentir.

O que fez a situação no livro de Jó tão difícil é que, quando Jó começou a amaldiçoar o dia do seu nascimento, acusando Deus de tê-lo tratado injustamente, esses três amigos começaram a atacá-lo. Eles essencialmente disseram que ele estava sendo punido menos do que merecia, e que a devastação que ele experimentou não era nada mais do que a lei da semeadura e da colheita.

No final do livro, descobrimos que Jó e seus três amigos disseram muitas coisas que não eram verdadeiras. E fica claro que muito do que os três amigos disseram não era amável, edificante ou útil. Na Talmud, mais tarde, foi escrito: “Não responsabilize nenhum homem pelo que ele diz em sua dor”. Quando pessoas estão profundamente feridas, não é o melhor momento para tentar corrigir sua teologia!

Lembremos que Jesus veio para “curar os quebrantados de coração”, “consolar todos os que choram” e para dar às pessoas “uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado” (Isaías 61:1-3). Jesus se compadeceu das nossas fraquezas (Hebreus 4:15) e se preocupou profundamente com cada um de nós. Isaías 53:3 descreve Jesus como um “homem de dores e que sabe o que é padecer”. Considere alguns dos sofrimentos que Jesus conheceu:

  1. Jesus cresceu com o conhecimento de que Herodes, “mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo” (Mateus 2:16).
  2. Mediante o perigo de morte, Jesus, quando menino, viveu no Egito como refugiado com Sua família (Mateus 2:13-21).
  3. Possivelmente, Jesus experimentou a dor de perder seu pai natural, José. Essa consideração é baseada no fato de que José não é mais visto após a viagem a Jerusalém (Lucas 2:41-51) quando Jesus tinha 12 anos de idade.
  4. Jesus sentia profundamente a dor dos outros. Lucas 19:41 diz: “Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou”. Ele chorou no túmulo de Lázaro (João 11:35). Quando Jesus ouviu a respeito da decapitação de João Batista, ele “retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, à parte” (Mateus 14:13).
  5. E quanto à dor emocional e espiritual que Jesus experimentou ao se aproximar do Calvário? “E levando consigo Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui e vigiai comigo” (Mateus 26:37-38).

A compaixão de Jesus é vista ao longo das Escrituras! Isaías 42:3 diz: “Não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega; em verdade, promulgará o direito” Essa é a natureza e o coração de Jesus para conosco! Devemos relembrar o que John Henry falou, “Deus não nos conforta para nos tornar confortáveis, mas para nos tornar consoladores”.

Esse artigo foi traduzido por Gabriella Kashiwakura.[/vc_column_text][vc_separator color=”blue” style=”dashed” border_width=”2″ el_width=”80″][vc_column_text]Tradução livre do título do livro Life After Death: Rediscovering Life After the Loss of a Loved One, ainda não lançado no Brasil.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Focus On Your Purpose by Marvin Yoder

Several years ago I enrolled in an online personal growth program. One of the things I had to do in that program was to state in one sentence what my life was about, and it had to include what I do on a daily basis. It took some time and some soul searching for me to write a sentence that described my purpose in life and in which I was involved in every day. … read more

Thoughts on Discipleship by Virgil Stokes

Back in 1983, when I was just about to get out of Bible school, the Holy Spirit spoke to me by tongues and interpretation. He said, “A life lived selfishly is a life wasted. The only reason for a man to live is to bring others to a saving knowledge of Jesus Christ and teach them to do likewise. For this reason I have called you. Don’t forget it.” … read more

Enthusiastic and Confident! by Lisa Cooke

I really like the Passion version of Romans 15:17 where Paul says “Now then, it is through my union with Jesus Christ, that I enjoy an enthusiasm and confidence in my ministry for God.” That same verse in the ESV reads “In Christ Jesus, then, I have reason to be proud of my work for God.” … read more

Unintended Consequences

People love predictability. I like knowing that when I do certain things, I will get certain results. Isaac Newton communicated this regarding the laws of motion when he stated, “For every action, there is an equal and opposite reaction.” In other words, if I take a rubber ball and throw it down hard, it will rebound or bounce back at a similar velocity. Spiritually speaking, the Bible refers to the laws of sowing and reaping: “Whatever a man sows, that he will also reap.” Unfortunately, especially in the short term, the laws of human interaction are not as predictable as the laws of physics … read more

Changes

We are looking to formalize a process for handling benevolence needs. How do other churches handle such requests, and what processes do they have for receiving, reviewing, and approving benevolence requests? Do other churches use deacons or other staff members for such matters?

Finding The Courage To Pray by Lisa Cooke

We know we “have not because we ask not” (James 4:2 KJV) so therefore prayer becomes our response to what God has made known to us. What are some things that bring us courage or give us the “heart” to pray, to ask God that His kingdom come and His will be done on earth as it is in Heaven? I have found in my own life that knowing the details of all that God wants in certain circumstances comes progressively. … read more

Help for the Hurting

The reality is that (1) God is good and (2) we live in a fallen world with much pain. God is not the source of our pain, but is the source of our comfort. As much as we want to be positive people and “stay on the victory side,” there is much to be said for the awareness of our need for comfort and to be comforters. British Minister, F. B. Meyer said, “If I had my ministry over again, I would devote far more time to the ministry of comfort and encouragement.” … read more

Teaching Our Kids to Expect Everything God Has for Them by Steve and Denise Olsen

Our God is a truly amazing, loving, limitless God! Over the years of our lives, we may have limited our thinking, and limited our faith by inaccurate teaching we grew up on, or by experiences we’ve had. But when we’re teaching our kids about God, or ministering to them in a church setting, we need to remember to present God’s Word in its fullness, without filtering it through our own tainted lenses. … read more

Em Desvantagem: Quando as Probabilidades Não Estão a Seu Favor

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Em Desvantagem: Quando as Probabilidades Não Estão a Seu Favor
Tony Cooke

Na vida, enfrentamos situações em que os números não estão a nosso favor. Circunstâncias, pessoas, estatísticas, tempo e outros fatores parecem trabalhar contra nós. Sentir-se em desvantagem, sozinho e isolado pode gerar diversas formas de miséria, incluindo desesperança, autopiedade e desespero. Nesses casos, é vital nos lembramos que Deus é o Supremo Diferenciador na equação! Nunca se esqueça que Deus + Você = A Maioria!

Sabemos que um dos propósitos das Escrituras é de nos instruir e de nos encorajar; portanto, consideremos pessoas na Bíblia que se encontravam em situações de dificuldade, e ainda sim, Deus trabalhou poderosamente em favor delas:

ISRAEL não foi escolhido por Deus por ser uma nação populosa ou poderosa. Consideremos o que Deus afirma sobre Seu povo em Deuteronômios 7:6-8.

Pois vocês são o povo escolhido pelo Senhor, nosso Deus; entre todos os povos da terra ele escolheu vocês para serem somente dele. O Senhor Deus os amou e escolheu, não porque vocês são mais numerosos do que outros povos; de fato, vocês são menos numerosos do que qualquer outro povo. Mas o Senhor os amou e com a sua força os livrou do poder de Faraó, o rei do Egito, onde vocês eram escravos. Ele fez isso para cumprir o juramento que tinha feito aos nossos antepassados.

Israel frequentemente se via em desvantagem numérica, mas também descobriu que Deus era mais do que suficiente para lhes garantir a vitória!

GIDEÃO possuía um complexo de inferioridade considerável, conforme expresso em “Senhor, como posso libertar Israel? A minha família é a mais pobre da tribo de Manassés, e eu sou a pessoa menos importante da minha família” (Juízes 6:15, NTLH). Quando Deus guiou Gideão para estabelecer um exército, Ele falou a Gideão que eles possuíam muitos soldados, “O Senhor Deus disse a Gideão: ‘Você tem gente demais, e por isso não posso deixar que vocês derrotem os midianitas. Seu eu deixasse, vocês poderiam pensar que venceram sem a minha ajuda’” (Juízes 7:2, NTLH).

Seguindo o direcionamento de Deus, o número de soldados do exército de Gideão foi de 32.000 para 10.000 para 300 homens. Enquanto muitos considerariam tal declínio amedrontador, isso não incomodou nem um pouco a Deus; Ele queria garantir que receberia a glória da vitória que estava para vim. Deus não foi inibido por um exército midianita maior ou por uma força israelita menor. Deus disse, “Aí o Senhor disse a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam a água, eu libertarei vocês e lhes darei a vitória sobre os midianitas. Diga aos outros que voltem para casa” (Juízes 7:7, NTLH). Deus concede a vitória a Gideão e ao seu exército, apesar de estarem em menor número e de, naturalmente falando, as probabilidades não estarem ao favor deles.

DAVI escreveu Salmos 142 dentro de uma caverna e não dentro de um palácio. Ele se sentia acurralado e sobrecarregado. Ele escreveu, “não vejo ninguém que me ajude. Não há ninguém para me proteger; não há ninguém me cuide de mim” (Salmos 142:4, NTLH). Havia um maior número de pessoas perseguindo a Davi do que tentando ajudar e assisti-lo. E ele sentiu tal peso. Apesar de tudo que sentia, sua fé atravessava tal sentimento de solidão e de estar em menor número, e ele concluiu seu diário com as seguintes palavras: “Livra-me do sofrimento, e eu te louvarei na reunião do teu povo porque tu tens sido bom para mim” (Salmos 142:7, NTLH).

JÔNATAS, filho de Saul, foi outro que foi além das probabilidades. Quando ele viu uma guarnição filisteia, ele disse ao seu escudeiro, “Vamos até o acampamento desses filisteus pagãos. Pode ser que o Senhor nos ajude. E, se ele nos ajudar, não poderá impedi-lo de nos dar a vitória, ainda que sejamos poucos” (1 Samuel 14:6, NTLH). A fé de Jônatas foi recompensada, e ele e seu escudeiro derrotaram vinte soldados filisteus com a ajuda de Deus.

ELISEU e seu servo estavam em uma cidade, cercados pelo exército sírio. Quando seu servo viu o grande exército, sua reação foi de pânico. Eliseu calmamente respondeu,

Não tenha medo, pois aqueles que estão conosco são mais numerosos do que os que estão com eles”. Então orou assim: “Ó Senhor Deus, abre os olhos do meu empregado e deixa que ele veja”. Deus respondeu à oração dele. Aí o empregado de Eliseu olhou para cima e viu que ao redor de Eliseu o morro estava coberto de cavalos e carros de fogo (2 Reis 6:16-17, NTLH).

As Escrituras não especificam se Eliseu literalmente conseguia “visualizar” o enorme exército espiritual que o estava protegendo, mas ele certamente não era movido pelo exército natural que estava disposto a ir contra ele. Ao menos, Eliseu, pela fém, abraçou o mesmo princípio que Paulo articulou séculos depois: “Se Deus está do nosso lado, quem poderá nos vencer?” (Romanos 8:31).

EZEQUIAS era rei de Judá quando os assírios invadiram Jerusalém. Tal exército já havia conquistado outras cidades. Ezequias e seu povo haviam tomado precauções naturais; no entanto, ele proclamou as seguintes palavras de encorajamento ao seu povo:

Sejam fortes e corajosos! Não fiquem assustados, nem tenham medo do rei da Assíria e do seu enorme exército. Pois aquele que está do nosso lado é mais poderoso do que o que está do lado dele. Ele só conta com a força dos homens, mas do nosso lado está o Senhor, nosso Deus, para nos ajudar e para guerrear por nós (2 Crônicas 32:7-8, NTLH).

Por causa da bondade e fidelidade de Deus, e por causa do espírito da fé de Ezequias, Jerusalém foi poupada, e Deus foi glorificado na vitória.

O HOMEM DOENTE no Evangelho de João se viu na desvantagem pois não havia pessoas que o ajudassem. Quando foi perguntado por Jesus se ele gostaria de ser curado, ele respondeu, “Senhor, eu não tenho ninguém para me pôr no tanque quando a água se mexe. Cada vez que eu tento entrar, outro doente entra antes de mim” (João 5:7, NTLH). Isso não é interessante? Ele afirmava que “não havia pessoas que o ajudassem” enquanto “o Homem de Todos os Homens” estava bem na sua frente. Com que frequência falhamos em enxergar os recursos divinos bem em nossa frente, porque estamos muito focados na falta de recursos. Felizmente, ele respondeu e cooperou quando Jesus disse a ele, “Levante-se, pegue a sua cama e ande” (João 5:8, NTLH).

PAULO enfrentou um tempo particularmente difícil quando foi abandonado por outros; era verdadeiramente um tempo em que ele mais necessitava de outras pessoas. Em seu último aprisionamento, ele escreveu: “todos os irmãos da província da Ásia, inclusive Fígelo e Hermógenes, me abandonaram (2 Timóteo 1:15, NTLH). Em alguns capítulos mais a frente, ele ressalta: “Na primeira vez em que fiz a minha defesa diante das autoridades, ninguém ficou comigo; todos me abandonaram. Espero que Deus não ponha isso na conta deles” (2 Timóteo 4:16, NTLH). Paulo estava de pé, de frente a todo o sistema legal romano, e no natural, ele estava totalmente em desvantagem. Mesmo assim, ele ousadamente afirmou:

Mas o Senhor ficou comigo, me deu força para que eu pudesse anunciar a mensagem completa a todos os não judeus e me livrou de ser condenado à morte. O Senhor me livrará de todo mal e me levará em segurança para o seu Reino celestial. A ele seja dada a glória para todo o sempre! Amém! (2 Timóteo 4:17-18, NTLH).

Paulo estava ciente da falta de amigos, mas ele estava mais ciente de que “um verdadeiro amigo é mais chegado que um irmão” (Provérbios 18:24) e daquele que disse, “nunca os deixarei, nem os abandonarei” (Hebreus 13:5). A versão Amplificada (tradução livre) apresenta tal verso como, “O próprio Deus falou, de nenhuma forma Eu te desampararei ou te deixarei sem suporte. Eu não vou, de nenhuma forma, deixar você sem ajuda, não o abandonarei nem o desanimarei (descanse em Mim)! Certamente não!”

Você está em desvantagem de alguma forma? Deixe-me encorajá-lo a confiar em Deus de todo coração. As probabilidades não estão a seu favor? Lembre-se de que Deus é o Supremo Diferenciador e Ele está do seu lado. Lembre-se do seguinte:

  • Jesus possuía um grupo de seguidores relativamente pequeno, mas aqueles doze acabaram mudando e radicalmente impactando o mundo;
  • Jesus falou que “aquele que entre vós todos é o menor, esse é o grande” (Lucas 9:48);
  • Jesus indicou que “ser fiel no pouco” é a chave para receber grandes coisas (Lucas 16:10);
  • A igreja de Filadélfia possuía “pouca força”, mas Jesus colocou diante deles uma porta aberta que ninguém poderia fechar (Apocalipse 3:8);
  • Paulo falou que ele era “o menor dos apóstolos” (1 Coríntios 15:9) e, mesmo assim, olhe para o que Deus fez com ele!

Lembre-se sempre, o Todo Poderoso está em você, por você e com você. Ele o fortalece, vai antes de você e paira sobre você. Com Ele, você vai passar.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Benevolence Requests

We are looking to formalize a process for handling benevolence needs. How do other churches handle such requests, and what processes do they have for receiving, reviewing, and approving benevolence requests? Do other churches use deacons or other staff members for such matters?

What to Do When Things Go from Bad to Worse by Pastor J.B. Whitfield

We are all being influenced by someone or something. You may think you are a free-thinker, and you don’t allow anyone to influence the way you act or think, but you are a result of the influencers you have had in your life. Influence is the capacity to affect a person, thing, or outcome of events. Sometimes we face situations in our life, marriage, family or finances that the influencers around us can’t help. … read more

O Dever de Alertar?

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O Dever de Alertar?
Tony Cooke

A Duty to Warn? by Tony CookeSe uma ponte está interrompida e alguém coloca um aviso para me informar, seria isso algo ruim? Uma pessoa verdadeiramente me ama se me vê indo em direção a uma catástrofe e negligencia em me avisar?

Não cometa erros com relação a isso: o chamado e o dever de um ministro é o de proclamar o Evangelho – a boa nova sobre Jesus Cristo! Jesus direciona Seus discípulos originais: “Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a todas as pessoas” (Marcos 16:15, NTLH). O próximo versículo, entretanto, é mais “preocupante”. Jesus prossegue dizendo: “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (Marcos 16:16, NTLH).

Todos nos regozijamos com o Evangelho! Essa é a nossa mensagem: “Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna” (João 3:16, NTLH). Isso é, de fato, uma ótima notícia; no entanto, Jesus turvou as águas ao trazer o destino daqueles que rejeitam o Evangelho? Se encorajarmos as pessoas a seguirem e a estudarem Suas palavras, elas verão diversos avisos vindos de Seus lábios. Por exemplo:

  • Jesus contou uma interessante história a respeito de um homem que morreu e foi para o inferno (Hades). Nessa história, esse homem pede para Abraão mandar uma mensagem para a casa de seu pai: “Porque eu tenho cinco irmãos. Deixe que ele vá e os avise para que assim não venham para este lugar de sofrimento” (Lucas 16:28, NTLH).
  • Palavras severas saíram da boca de Jesus quando Ele falou: “Não tenham medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Porém, tenham medo de Deus, que pode destruir no inferno tanto a alma como o corpo” (Mateus 10:28, NTLH).
  • Jesus emitiu outro aviso em Mateus 11:23-24 (ARA): “Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até o céu? Descerás até ao inferno; porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, teria ela permanecido até ao dia de hoje. Digo-vos, porém, que menos rigor haverá, no Dia do Juízo, para com a terra de Sodoma do que para contigo”.

Estes são apenas alguns dos avisos que Jesus emitiu a respeito daqueles que rejeitaram a Deus. De fato, Jesus falou mais a respeito do inferno do que qualquer outra pessoa na Bíblia e, mesmo assim, Ele foi (e é) a maior expressão de amor já conhecida ou revelada ao homem. Vance Havner relata, “Quando eu pastoreei uma igreja no interior, havia um fazendeiro que não gostava dos meus sermões sobre o inferno. Um dia, ele falou: ‘Pregue sobre aquele Jesus manso e humilde’. E eu disse: ‘Foi daí que eu tirei as informações a respeito do inferno’”.

Por acaso, Jesus ameaçou pessoas de forma contrária ao Evangelho ou ao amor de Deus? Não! O amor verdadeiro avisa as pessoas ao perceber que elas estão indo em direção ao desastre.

Infelizmente, algumas pessoas cresceram em meio a doutrinas predominantemente negativas, em que cada mensagem parecia girar em torno do lema “se converta ou arda no fogo”. Outras constantemente se condenavam com relação aos pecados cometidos e se sentiam continuamente condenadas pelos pregadores. Isso é lamentável e certamente não é o que estou defendendo.

Pessoas precisam de ser amadas, encorajadas, edificadas e confortadas. Pessoas precisam de ser alimentadas pela boa Palavra de Deus! No entanto, nós não devemos ir de um extremo a outro. Se tivermos visto apresentações desequilibradas e inapropriadas do inferno, isso não nos dá permissão para ignorar ou omitir o que o Novo Testamento ensina sobre o assunto.

Vamos explorar alguns exemplos do ministério de Paulo no livro de Atos. Por exemplo, em Atos 13, Paulo está pregando na sinagoga em Antioquia da Pisídia. Eu encorajo você a ler a mensagem por completo, mas a boa notícia que ele apresenta é clara: “Meus irmãos, todos vocês precisam saber com certeza que é por meio de Jesus que a mensagem do perdão de pecados é anunciada a vocês. Precisam saber também que quem crê é libertado de todos os pecados dos quais a Lei de Moisés não pode livrar” (Atos 13:38-39, NTLH).

Alguns acreditaram (veja Atos 13:43); no entanto, eventualmente, outros rejeitaram a mensagem de Paulo e se opuseram a ele. Considere a resposta: “Porém Paulo e Barnabé falaram com mais coragem ainda. Eles disseram: ‘Era necessário que a palavra de Deus fosse anunciada primeiro a vocês que são judeus. Mas, como vocês não querem aceitá-la e acham que não merecem a vida eterna, então agora nós vamos anunciar a palavra aos não judeus’” (Atos 13:46, NTLH). Você percebeu? Os apóstolos abertamente declararam que aqueles que rejeitam o Evangelho julgam-se indignos da vida eterna. Tal afirmação se encaixa perfeitamente nas palavras de Jesus em Marcos 16:16: “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado”.

Outro exemplo do ministério de Paulo em Atos envolve um oficial romano chamado Félix. Esse líder possuía algum conhecimento sobre “o Caminho”, e a conversa de Paulo com ele e sua esposa foi bem interessante. Alguns dias depois, Félix retornou com sua esposa, Drusila, que era judia. Mandando chamar Paulo, eles o ouviram falar a respeito da fé em Cristo Jesus. Conforme Paulo falava sobre uma vida correta, autocontrole e o dia vindouro do julgamento, Félix ficou com medo e disse: “Agora pode ir. Quando eu puder, chamarei você de novo” (Atos 24:24-25, NTLH).

O interessante é que o tema central da conversa era “fé em Cristo”, e tal conversa, eventualmente, chegou na discussão a respeito do “Dia do Juízo Final”. Novamente, eu não acho que Paulo estava ameaçando Félix, mas estava falando a verdade. Tudo que Paulo falou a ele dizia respeito à “fé em Cristo”.

Proponho que Paulo tenha sentido um forte “dever de alertar”. Podemos ver isso em duas declarações que ele fez, com relação ao sangue de outros. Considere as seguintes afirmações:

Quando alguns se opuseram a ele e o insultaram, Paulo sacudiu o pó de suas roupas e falou, “Sobre a vossa cabeça, o vosso sangue! Eu dele estou limpo” (Atos 18:6, ARA).

“Portanto, eu vos protesto, no dia de hoje, que estou limpo do sangue de todos; porque jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio de Deus” (Atos 20:26-27, ARA).

Para o leitor moderno, a terminologia que Paulo utiliza pode parecer estranha. O que ele quer dizer quando afirma que é inocente do sangue de outros? Para entender a perspectiva de Paulo, é útil considerar o que Deus comunicou ao profeta Ezequiel sobre o “dever de alertar”:

Filho do homem, disse ele, “eu fiz sentinela para a nação de Israel; por isso ouça a palavra que digo e leve a eles a minha advertência. Quando Eu falar ao ímpio: ‘Certamente morrerás!’, se não o advertires e não disseres nada para preveni-lo sobre seu caminho errado e danoso, a fim de salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá por causa da sua própria malignidade; contudo, Eu exigirei da tua mão o sangue dele, porquanto recebeste a responsabilidade de pregar àquela pessoa. No entanto, se advertires o ímpio, e ele não se converter da sua malignidade e dos seus maus caminhos, eis que ele morrerá na sua maldade; mas tu estarás livre desta responsabilidade e culpa” (Ezequiel 3:17-19, KJA).

O mesmo princípio de responsabilidade é reiterado em Ezequiel 33:7-9, e Paulo o aplicou em relação a ele e a seu próprio ministério.

Enquanto a Escritura é o fundamento para a nossa crença e prática, também aprendemos com as experiências que diferentes pessoas tiveram (claro que todas experiências devem ser avaliadas à luz da Palavra de Deus). Kenneth Hagin escreveu um poderoso livro intitulado Fui para o Inferno. É uma leitura bem rápida, mas que deixa uma impressão poderosa. Em outro livro, o Irmão Hagin relata a experiência que ele teve, como adolescente, quando seu coração parou. Abaixo um trecho retirado do livro Eu creio em Visões:

Eu gostaria de ter palavras adequadas para descrever os horrores do inferno. Pessoas passam pela vida de forma tão complacente e despreocupada, como se não existisse inferno. Porém, a Palavra de Deus e a minha própria experiência pessoal me dizem algo diferente. Eu sei o que é estar inconsciente – é escuro quando você está inconsciente – mas não há escuridão comparada à escuridão das trevas.

Ao começar a descer pela escuridão pela terceira vez, meu espírito gritou: “Deus, eu pertenço à igreja! Fui batizado nas águas!” Esperei que Ele me respondesse, mas nenhuma resposta veio – somente o eco da minha própria voz enquanto ela retornava para zombar de mim.

É necessário mais do que um cartão de membresia de igreja – é necessário mais do que ser batizado nas águas – para fugir do inferno e entrar nos céus, Jesus disse, “… necessário vos é nascer de novo” (João 3:7).

Certamente, eu creio no batismo nas águas – mas somente se a pessoa é nascida de novo. Certamente, eu creio na membresia de uma igreja – mas somente se a pessoa é nascida de novo. Se você meramente se junta a uma igreja e é batizado nas águas sem ser nascido de novo, você irá para o inferno!

O Irmão Hagin, então, prossegue em falar a respeito de como o Senhor o trouxe de volta daquele lugar terrível, e, em seguida, ele escreve a respeito de outra experiência espiritual que teve anos depois:

Jesus estava de pé, e eu fiquei diante da Sua presença. Ele estava segurando uma coroa em Suas mãos. Aquela coroa era tão extraordinariamente linda que a linguagem humana não podia começar a descrevê-la.

Jesus me disse, “Essa é a coroa para os ganhadores de almas. Meu povo está tão descuidado e indiferente. Essa coroa é para cada um dos Meus filhos. Eu falei, ‘Fale com essa pessoa ou ore por aquela pessoa’, mas meu povo está ocupado demais. Eles se afastam, e almas são perdidas, pois eles não obedecem a Mim”.

Quando Jesus disse isso, eu chorei diante dEle. Eu me ajoelhei e me arrependi de minhas falhas. Então, Jesus me disse novamente, “Suba aqui”. Pareceu como se eu estivesse com Ele atravessando o ar até que chegamos a uma bela cidade. Na verdade, não fomos atá a cidade, mas a contemplamos de uma curta distância, como se alguém subisse em uma montanha e olhasse para baixo, para a cidade no vale. Sua beleza era além das palavras!

Jesus disse que as pessoas, de um modo egoísta, se dizem preparadas para ir para o céu. Elas falam sobre suas mansões e galardões que receberão lá enquanto muitos ao redor vivem em completa escuridão e falta de esperança. Jesus me disse que eu deveria compartilhar minha esperança com elas e convidá-las para ir ao céu comigo.

Em seguida, Jesus se virou e me disse, “Agora, vamos ao inferno”.

Descemos do céu e, quando chegamos à Terra, não paramos, mas continuamos descendo. Diversas Escrituras na Bíblia fazem referência ao inferno como estando abaixo de nós. Por exemplo, “O Seol desde o profundo se turbou por ti, para sair ao teu encontro na tua vinda… Contudo levado serás ao Seol, ao mais profundo do abismo” (Isaías 14:9,15). “Por isso o Seol aumentou o seu apetite… e para lá descem a glória deles…” (Isaías 5:14).

Descemos até o inferno, e, enquanto descíamos, vi o que parecia ser seres humanos envoltos em chamas. Eu disse, “Senhor, esse lugar parece o mesmo de quando morri e fui trazido para cá em 22 de abril de 1933. Você falou, e eu voltei à vida e saí daqui. Eu me arrependi e orei, em busca de Seu perdão, e Você me salvou. Agora, no entanto, eu me sinto tão diferente: não me sinto amedrontado ou aterrorizado, como eu estava naquela vez”.

Jesus me disse: “Alerte homens e mulheres a respeito deste lugar”, e eu declarei, com lágrimas, que faria.

Enquanto esteve vivo, o Irmão Hagin foi inflexível em dizer às pessoas que não aceitassem o que ele dizia, a menos que estivesse alinhado à Palavra. O Irmão Hagin era primeiramente conhecido por ensinar tópicos, como fé, andar em amor, como ser guiado pelo Espírito, mas ele não era negligente em falar que havia um céu a ser conquistado e um inferno a ser evitado.

Certamente, inferno não é nossa mensagem principal; Jesus Cristo é. A bondade de Deus é. Nossas mensagens devem ser baseadas e motivadas no amor, mas o amor verdadeiro alerta pessoas se perceber que elas estão caminhando em direção à destruição. Talvez, esse era o equilíbrio sobre o qual Judas estava se referindo quando escreveu: “E demonstrai compaixão para com alguns que não possuem essa certeza, assim como salvai a outros, arrebatando-os do fogo; e a outros, ajudai com misericórdia e temor, repugnando até a roupa contaminada pela carne” (Judas 1:22-23 – KJA).

Abaixo, estão algumas citações de homens de Deus do século passado. Espero que você encontre nelas uma mensagem encorajadora.

A maioria dos ministérios gostariam de enviar seus membros a uma escola bíblica por cinco anos. Eu gostaria de enviá-los ao inferno por cinco minutos. Isso faria mais a eles por uma vida inteira de ministério compassivo do que qualquer outro tipo de preparação.
William Booth

Eu considero que os perigos principais que irão confrontar o século vindouro serão uma religião sem o Espírito Santo, um Cristianismo sem Cristo, um perdão sem arrependimento, uma salvação sem regeneração, uma política sem Deus, e um céu sem inferno.
William Booth

Ninguém deveria pregar sobre o inferno sem lágrimas em seus olhos.
L. Moody

É notável o fato de que nenhum pregador inspirado, de quem tenhamos qualquer registro, tenha proferido palavras tão terríveis a respeito do destino dos perdidos como o nosso Senhor Jesus Cristo.
Charles Spurgeon

“Se os pecadores forem condenados, pelo menos, deixe-os saltar para o inferno sobre nossos corpos mortos. E, se eles perecerem, deixe-os perecer com nossos braços entrelaçados em seus joelhos, implorando que fiquem. Se o inferno deve ser preenchido, deixe-o ser preenchido sob nossos esforços, não deixando nenhum ir sem aviso ou desprovido de oração”
Charles Spurgeon

Pense levemente a respeito do inferno e você pensará levemente sobre a cruz. Pense pouco no sofrimento das almas perdidas e você logo pensará pouco no Salvador que os liberta.
Charles Spurgeon

Se eu nunca tivesse falado sobre o inferno, eu poderia pensar que tinha guardado algo valioso e me considerado um cúmplice do diabo.
J.C. Ryle

Não há doutrina que eu gostaria mais de remover do Cristianismo do que a doutrina sobre o inferno, se isso dependesse de mim. No entanto, tal doutrina tem total suporte das Escrituras e, especialmente, das próprias palavras do Senhor; sempre foi mantida pela Igreja Cristã e tem o apoio da razão.
C.S. Lewis

Um grupo de militares perguntou a seu novo capelão se ele acreditava na verdadeira existência de um inferno, e ele sorriu e disse que não. “Então, você está perdendo o seu tempo”, os homens responderam. “Se não há inferno, não precisamos de você; e, se há um inferno, você está nos desviando. De qualquer forma, estamos melhores sem você!”
Warren Wiersbe

Ninguém falou mais a respeito do inferno do que Jesus, e o inferno do qual Ele veio salvar o homem não era apenas o inferno na Terra… era algo vindouro.
Billy Graham

Estou consciente do fato de que falar sobre o inferno não é algo prazeroso. É, ao contrário, algo bem impopular, controvérsio e incompreendido… Como um ministro, eu devo lidar com isso. Não posso ignorar.
Billy Graham

Muitas pessoas têm reagido à ministração sobre o lago de fogo e enxofre como se falassem, “Bem, eu não gosto desse tipo de pregação”. Porém, francamente, eu não consigo me lembrar da última vez que eu ouvi alguém ministrar sobre isso. Temos nadado tanto para o outro lado que perdemos de vista a importância do que as Escrituras dizem, de que devemos alertar as pessoas, e de que elas necessitam saber das consequências de seus pecados. Não falar isso é cometer um desserviço e é falhar com todo o conselho de Deus. Certamente, não devemos fazer isso de forma alegre, mas com compaixão e amor, avisando que a última coisa que Deus deseja é que alguém criado à Sua imagem acabe separado dEle em um lugar chamado inferno.
Greg Laurie

Minha oração é para que eu seja um servo fiel, cheio de graça e de verdade. Oro o mesmo para todos os outros ministros e crentes. Por fim, Billy Graham fornece uma resposta simples e perspicaz sobre o inferno no site da BGEA: https://billygraham.org/answer/did-jesus-ever-say-anything-about-hell-i-dont-believe-in-hell-myself/[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Taco Tuesdays in Tulsa — Lisa Interviews Victoria Bowling

Taco Tuesday is an outreach to the homeless, who we call our “Street Family,” in downtown Tulsa, every Tuesday evening. We have workers from several different churches who come together to minister to our Street Family. We bring Tacos, Chic-Fil-a or Little Caesars pizza, Coca Cola, water, fruit, chips, donuts, toiletries, Bibles, notebooks, pens, socks, underwear, shoes, clothes and the love of Jesus. We bring the Gospel. … read more

Effective Offerings

What tips can you give that will help a pastor be more effective in receiving regular tithes and offerings? What about receiving special offerings, such as for a missionary or guest speaker? Any principles I should understand and implement?

The Gifts of the Holy Spirit Will Strengthen Your Church! by Rick Renner

There are three very important words in First Corinthians 1:8 regarding the impact of the gifts of the Holy Spirit in the life of an individual or a congregation. The words “confirm,” “end,” and “blameless” are vital to understanding the long-term effect of the gifts of the Holy Spirit in the life of a believer. Let’s see what these words meant when Paul wrote them and how they should be applied in our lives now as they pertain to the gifts of the Holy Spirit… … read more

Transitions by Steve Roll

A transition is a change from one thing to another. One life season ends, another begins. A chapter in our life’s book ends. A new chapter waits to be written. What was is no longer. What is going to be is on life’s radar screen. When seasons change, life is not the same. Transitions can be welcome, or unwelcome. Expected or unexpected. Planned or unplanned. By choice or forced. Pleasant or unpleasant. … read more

Outnumbered: When the Odds Are Not in Your Favor

Often in life, it seems that we face situations where the numbers are not in our favor. Circumstances, people, statistics, time, etc. can all seem to be working against us. Feeling outnumbered, alone, and isolated can breed all kinds of misery, including hopelessness, self-pity, and despair. In these cases, it is vital to remember that God is the Supreme Difference Maker! Never forget that God + One = A Majority! David wrote Psalm 142 from a cave, not from a palace. He felt trapped and was overwhelmed. … read more

Seis Vezes em que Jesus Treinou Seu Time

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Seis Vezes em que Jesus Treinou Seu Time
Tony Cooke

Seis Vezes em que Jesus Treinou Seu Time by Tony CookeEu joguei diversos esportes enquanto crescia e sou muito grato por ter feito parte de diversos times. Cada treinador possuía um jeito específico de fazer as coisas – uma certa filosofia que o time deveria seguir, estratégias específicas que deveriam ser seguidas e certas jogadas que deveriam ser feitas. Tudo isso necessitava de que todos estivessem na mesma página e no mesmo pensamento. Em adição ao aspecto técnico do jogo, éramos lembrados, com frequência, de que a atitude que teríamos em campo refletiria no treinador, no time como um todo e na escola que estávamos representando.

Quando John Wooden treinou o time masculino de basquete da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) — ele liderou o time em dez campeonatos nacionais – ele era um defensor de detalhes e um proponente do trabalho em equipe. Ele até ensinou seus jogadores o preciso modo de colocar as meias e de amarrar os sapatos, para prevenir a formação de bolhas. Wooden insistia que isso ajudaria a manter os jogadores saudáveis e em forma no campo. Até mesmo no momento de colocar os sapatos e as meias, Wooden essencialmente afirmava, “Nós não fazemos desse jeito; nós fazemos assim.”

Um ano, o astro do time da UCLA, Bill Walton, decidiu que ele não queria mais seguir as instruções do treinador Wooden com relação ao cabelo. “Você não tem o direito de me dizer que eu tenho que cortar meu cabelo mais curto e tirar minha barba,” Walton falou para ele. O treinador Wooden respondeu, “Você está certo, Bill. Eu não tenho esse direito. Eu somente tenho o direito de determinar quem irá jogar. Sentiremos sua falta, Bill”. Walton imediatamente cortou o cabelo, fez sua barba e foi para o treino.

Hoje, muitos considerariam John Wooden como um técnico antiquado, mas ele acreditava que o jogo era maior que qualquer jogador individualmente e que cada jogador representava mais do que ele próprio. Apesar de Walton ter sido votado jogador do ano na temporada anterior, o treinador Wooden requeria que ele representasse o time e sua universidade da forma que ele considerasse apropriado. O talento de Walton não era suficiente; ele tinha que ser suficientemente humilde para receber a correção, seguir as instruções e concordar com o padrão do time.

Há interessantes paralelos entre essa história e o tipo de treinamento ministerial que vemos no Novo Testamento. Por esse motivo, pastores e outros líderes buscam incutir certos valores em seus líderes e obreiros. Considere como Paulo admoesta seu discípulo em 1 Timóteo 3:14-15 (NTLH):

Escrevo essas coisas a você, esperando ir vê-lo logo. Mas, se eu demorar, esta carta vai lhe dizer como devemos agir na família de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, a qual é a coluna e o alicerce da verdade.

Se há certas maneiras de se conduzir na igreja, também há maneiras de não se conduzir na igreja. Tenha em mente que Paulo havia enumerado as qualificações que os líderes das igrejas deveriam possuir; portanto, a ênfase, aqui, não parece estar no visitante casual, mas na conduta daqueles que servem.

Quando Jesus passou tempo com Seus discípulos, Ele não estava simplesmente fazendo declarações profundas para que eles fossem iluminados; pelo contrário, Ele estava ensinando algumas coisas práticas, como:

  • Essa é a forma que servimos; essa não é a forma que servimos.
  • Essa é a forma que tratamos as pessoas; essa não é a forma que tratamos as pessoas.
  • Essa é a forma que representamos o céu; essa não é a forma que representamos o céu.

Jesus estava treinando Seus discípulos a ter o mesmo modo de pensar a respeito de como se portar no ministério. Não vemos Jesus focar em como eles colocavam suas sandálias ou se eles possuíam ou não barba, mas vemos Jesus enfatizar o que Ele considerava valores fundamentais que deveriam ser seguidos. Considere os seguintes exemplos em que Jesus essencialmente disse aos discípulos, “Nós não fazemos desse jeito; nós fazemos assim.”

Receber ou Rejeitar: Uma das lições que Jesus ensinou para Seus discípulos era que eles deveriam ser acolhedores, ao invés de rejeitar pessoas. Nesse caso específico, Ele os ensinou o valor do “menor deles”. Quando os pais trouxeram seus filhos pequenos para que Jesus os abençoasse, Marcos 10:13 afirma, “os discípulos repreenderam aquelas pessoas”. Jesus (não se agradando de tal atitude) usou tal exemplo como um momento para ensinar e falou, “Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque de tais é o reino de Deus” (Marcos 10:14). Jesus falou para Seus discípulos, “Nós não fazemos desse jeito; nós fazemos assim.”

Denunciar ou Celebrar: Parece haver uma tendência a ter ciúmes e a controlar outros. João provavelmente pensou que ele havia feito algo maravilhoso e nobre, quando ele disse a Jesus, “Mestre, vimos um homem que expulsa demônios pelo poder do nome do senhor, mas nós o proibimos de fazer isso porque ele não é do nosso grupo”. Ao invés de aplaudi-lo, por sua atitude, Jesus respondeu, “Não o proíbam, pois quem não é contra vocês é a favor de vocês” (Lucas 9:49-50, NTLH). Mais uma vez, Jesus disse aos discípulos, “Nós não fazemos desse jeito; nós fazemos assim.” Ele não queria que Seus discípulos fossem tão limitados a ponto de acreditar que Deus só poderia usar alguém que fizesse parte do seleto grupo de discípulos. Ao contrário, é saudável celebrar e regozijar sobre o que Deus tem feito por meio de outros.

Salvar ou Condenar: Somente um capítulo depois, João foi corrigido novamente. Quando ele (juntamente com seu irmão Tiago) viu que um povoado na região da Samaria foi rude com relação a Jesus e aos Seus discípulos, eles perguntaram, “Senhor queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir, como Elias também fez?” Jesus não queria tal atitude vinda de Seu time. Ele não somente os repreendeu, como também disse, “Vós não sabeis de que espírito sois. Pois o Filho do Homem não veio para destruir as vidas dos homens, mas para salvá-las” (Lucas 9:54-56). Jesus disse a eles, “Nós não fazemos desse jeito; nós fazemos assim”. Ele estava reforçando o que havia ensinado anteriormente: “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (João 3:17). Jesus queria que Seu time trabalhasse com Ele – não contra Ele – em suas atitudes e expressões. Era importante que eles promovessem a mesma missão e a mesma mensagem que Ele estava trazendo.

Focar no Diabo ou no Céu: Quando Jesus enviou Seus discípulos em treinamento, eles voltaram animados com relação ao poder que estavam exercitando por meio do Seu nome. Jesus não era contrário a eles possuírem poderes e ver resultados, mas Ele queria que Seus discípulos se focassem em algo ainda mais importante: relacionamentos! Considere o que ocorreu em Lucas 10:17-20:

Então, regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo: “Senhor, os próprios demônios se submetem pelo teu nome!” Mas ele lhes disse: “Eu via Satanás caindo do céu, como um relâmpago. Eis que vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano. Não obstante, alegrai-vos, não porque se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus.”

Jesus havia dado a eles Seu nome, Sua autoridade e Seu poder e Ele esperava que eles usassem tal poder para libertar os cativos. Entretanto, Ele queria que eles mantivessem seus olhos no céu e se regozijassem no relacionamento com o Pai. Mais uma vez, Jesus falou a seus discípulos, “Nós não fazemos desse jeito; nós fazemos assim.”

Atacar ou Ceder: Pedro era impetuoso e impulsivo. Ele tendia a agir primeiro (ou falar primeiro) e a pensar depois. Quando os soldados vieram prender Jesus, Pedro reagiu desembainhando sua espada e cortando a orelha direita do servo do sumo sacerdote. Jesus, imediatamente, disse para Pedro guardar sua espada e, prontamente, curou o homem (João 18:10-11; Lucas 22:49-51). Jesus estava comunicando, de forma clara, “Nós não fazemos desse jeito; nós fazemos assim.”

Servir ou Ser Servido: Os discípulos estavam engajados em um debate contínuo a respeito de quem era o maior entre eles. Constantemente, eles disputavam posições e tentavam estabelecer sua superioridade individual. Até mesmo na Última Ceia, eles estavam discutindo sobre isso. Como resposta, Jesus falou algo e fez algo. Falando que eles deveriam ser diferentes do mundo, Jesus afirmou, “o mais importante deve ser como o menos importante; e o que manda deve ser como o que é mandado” (Lucas 22:26, NTLH). A apresentação que João fez da Ceia do Senhor não inclui essas palavras exatas, mas inclui Jesus se levantando da mesa de refeição, pegando uma bacia e lavando os pés dos discípulos. Jesus afirmou, “Se eu, o Senhor e o Mestre, lavei os pés de vocês, então vocês devem lavar os pés uns dos outros” (João 13:14, NTLH). Jesus ensinou e deu exemplo, “Nós não fazemos desse jeito; nós fazemos assim.”

Nesses poucos exemplos, vemos Jesus treinando Seus discípulos em como ministrar do Seu jeito, de acordo com Seus valores e Suas prioridades. Considere os seguintes “conceitos de Reino” que Ele se esforçou em incutir neles:

  • Devemos amar, honrar e respeitar as crianças (e a todos, nesse sentido). Devemos fazer com que elas se sintam amadas, seguras e aceitas.
  • Outras pessoas que não fazem parte do nosso grupo ministrarão. Não devemos ter uma atitude de exclusividade com relação ao trabalho ministerial. Devemos celebrar o ministério de outros e não ter uma mentalidade de exclusividade no ministério.
  • Nem todos aceitarão o trabalho que você está exercendo no ministério. Nesses casos, devemos abençoar os outros; não os amaldiçoar. Devemos ser conhecidos pela nossa graciosidade, misericórdia e amor, não como pessoas vingativas. Não devemos retaliar, mesmo se tivermos que sacudir a poeira dos nossos pés e ir em frente.
  • Apesar de estar te dando poder e autoridade, não quero que você seja o foco. Eu quero que você se foque no prazer do seu relacionamento com o Pai Celestial, e quero que você direcione sua atenção e a afeição dos outros a Ele também.
  • Violência não é o caminho para conquistar os corações dos homens. Esse é o caminho pelo qual faremos as coisas do Reino. Viemos para curar pessoas, não para machucá-las. O Reino que representamos não veio desse mundo; portanto, não devemos agir dessa forma.
  • Eu quero que você cultive o coração de servo. Esteja disposto a cumprir as tarefas mais simples. É disso que se trata a grandeza do Reino.

“Nós não fazemos desse jeito; nós fazemos assim” está por todo o Novo Testamento. Especificamente, as epístolas pastorais (1 e 2 Timóteo e Tito) estão totalmente carregadas com admoestações sobre como ministrar da forma de Deus. O restante do Novo Testamento também está repleto de instruções sobre como representar a Cristo, como amar e servir aos outros, como restaurar outras vidas e como ministrar eficazmente.

Em um nível prático, é importante que as pessoas entendam a filosofia e os valores fundamentais de sua igreja local, para que elas trabalhem em harmonia uma com as outras. Isso é traduzido em conceitos básicos de atitude, projetados na recepção de visitantes e no relacionamento entre membros. Cada individuo deve perceber que suas atitudes e ações como membros e servos na igreja local refletem no restante da igreja, na liderança da congregação e em Cristo. Esse é motivo pelo qual é importante ser ensinável, atento e flexível. É importante receber instruções e correções a respeito de como atuar no ministério.

Um pastor compartilhou um episódio em um evento de homens, em que os homens que estavam escalados para fazer o registro dos visitantes estavam imersos em sua própria conversa e em seu próprio relacionamento. O problema é que eles estavam ignorando totalmente o primeiro visitante na mesa do registro. O pastor teve que auxiliar o visitante a fazer o seu registro, introduzi-lo a outros homens e envolvê-lo em uma conversa. Os dois homens que estavam servindo na mesa do registro estavam tão absortos em sua própria conversa que estavam alheios ao fato do pastor ter vindo e feito o trabalho deles. Em uma reunião posterior com a equipe, o pastor contou o ocorrido para o chefe do departamento e, essencialmente, falou para ele, “Nós não fazemos desse jeito; nós fazemos assim.”

Pequenas coisas importam. Para John Wooden, a forma como os jogadores colocavam suas meias era importante. Na igreja, a forma como tratamos, reconhecemos e honramos os outros é importante. Devemos estar sempre atentos para fazer as coisas da melhor maneira — fazer as coisas do jeito dEle![/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Iniquity Will Abound, and the Love of Many Will Grow Cold — How Should We Respond? by Rick Renner

Jesus said, “…Because iniquity shall abound, the love of many shall wax cold” (Matthew 24:12). In Greek, the word “iniquity” actually describes lawlessness. This verse could literally read: “…Because lawlessness shall abound, the love of many shall wax cold.” The word “lawlessness” is plural in the Greek text, which tells us Jesus was foretelling a time when lawlessness would escalate around the world. In this verse, “lawlessness” refers to the actions of an individual … read more